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sábado, 30 de abril de 2011

A totalidade do silêncio.

Há um portal cristão denominado webservos onde há uma colocação interessante acerca do tema silêncio. Repasso algumas notas:


     " Silenciando Para Ouvir a Deus, o Próximo e o Coração.
       Existe o lado bom e o ruim do silêncio. O lado ruim pode ser patológico ou pecaminoso:
Silenciar por causa da timidez, baixa auto-estima ou medo incontrolável são exemplos de quadros doentios que necessitam de cura interior.
       Sempre que o silêncio for praticado como uma atitude de desprezo ou indiferença, orgulho e isolamento social premeditado será visto como pecado. Silenciar para o próximo omitindo ajuda ou silenciar para Deus não confessando o pecado praticado são atitudes de corações endurecidos e refletem o lado ruim do silêncio.
       Felizmente existe o lado positivo do silêncio que pode trazer grandes benefícios. O silêncio pode ser uma terapia.

Silenciar para aguardar;

Silenciar para evitar confronto;

Silenciar para dar oportunidade aos outros;

Silenciar para se submeter;

Silenciar para não se envolver;

Silenciar para se humilhar;

Silenciar para fazer diferença;

Silenciar para não revidar;

Silenciar para sossegar;

Silenciar para dormir;

Silenciar para aquietar-se;

Silenciar para se acalmar;

Silenciar para refletir e meditar;

Silenciar para gerar expectativa;

Silenciar para guardar segredo;

Silenciar para descansar a voz;

Silenciar para exercer o domínio próprio;

Silenciar para melhor observar;

Silenciar para aprender com os que falam;

Silenciar para compreender melhor;

Silenciar para dar atenção;

Silenciar para respeitar;

Silecniar para ouvir o próximo;

Silenciar para ouvir o coração;

Silenciar para ouvir Deus.


       A terapia do silêncio acontece quando cultivamos o hábito de praticá-lo diante de situações específicas que mais nos provocam:
       A precipitação em dar uma resposta sem refletir, por exemplo, pode ser mudada se introduzirmos um breve silêncio entre a pergunta e a resposta, servindo de lembrete ao cérebro de que esta pausa significa pensar antes de responder. Quando silenciamos a percepção torna-se mais aguçada e consequentemente nossa capacidade de compreensão dos fatos e idéias. O silêncio ajuda no entendimento.
       Falar sem conhecimento é um desastre.
       O silenciar diante de pequenas ofensas deve ser praticado como forma de exercício do domínio sobre estímulos e impulsos. Podemos e devemos treinar o silêncio em diversas situações para gerarmos o hábito do domínio próprio, da melhor reflexão e da saúde emocional.

Há três esferas de atuação do silêncio:

O contemplativo, a Deus;
O atencioso, ao próximo;
O terapêutico, a nós mesmos. 


1- O Silêncio Diante de Deus – Contemplativo

O silêncio como oferta do Ser a algo maior para que silencie seus pequenos desejos e intenções puramente humanas e os preencha com os desejos e intenções do Divino.


2 – O Silêncio Diante dos Homens - Praticando o silêncio atencioso.
Há pelo menos cinco vantagens na prática do silêncio atencioso:
Evitamos falar coisas infrutíferas;
Criamos a oportunidade para que outros expressem seus pensamentos e emoções;
Aprendemos com os conselhos, experiências e opiniões do próximo;
Desenvolvemos um interesse maior pelas pessoas;
Criamos vínculos de amizade com as pessoas.
As palavras em demasia mais afastam do que aproximam.

O sábio é aquele que também sabe silenciar e conhece a hora certa de calar. Nem tudo na vida tem de ser contado, nem todas as opiniões precisam ser compartilhadas.
O silêncio pode ser proposital e estratégico, despertanto atenção, reflexão e mudança de comportamento nas pessoas.

Quando cultivamos o silêncio atencioso, além de evitarmos falar muitas coisas infantis e improdutivas, permitimos que outros expressem seus pensamentos e emoções.
Um silêncio vivido junto com o nosso próximo produzirá muito fruto de amizade e sinceridade. O silêncio atencioso consegue levar o coração e a mente para um interesse maior pelo nosso próximo do que a simples troca de informações. Ele desperta nossos sentimentos em direção ao próximo.
O silêncio atencioso aumenta o conhecimento. Silenciar para ouvir um conselho, uma orientação, uma experiência.

3- O Silêncio a Si Mesmo - Terapêutico
O silêncio a si mesmo tem duas aplicações importantíssimas:
Silenciar para ouvir o coração;
O Silêncio Sabático.
Silenciar para Ouvir o coração.

Refletir e ponderar sobre nossos próprios pensamentos, feitos, sonhos e sentimentos. 
Trata-se de uma introspecção, auto-análise, um mergulho no mais recôndito de nosso ser, reavaliando nossa motivação, propósitos, sensibilidade e comportamento. Como estamos? Somos os mesmos? Em que mudamos? Silêncio Sabático.
A prática do silêncio em períodos programados. Um tempo de silêncio. O silêncio sabático da fala, da voz, da opinião, do barulho.
Silêncio para o corpo:
Silenciar para sossegar, descansar e dormir.
Silêncio para a alma:
Um momento de paz, de tranqüilidade no coração. É calmante, anti-estressante, amigo da quietude, serenidade, do domínio próprio e da longanimidade. O silêncio terapêutico é balsâmico: alivia as tensões e sereniza a alma.
"


Namastê a todos os seres queridos que visitam este singelo espaço!   





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