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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A Voz e Eco da Mãe Divina



       
         A Mãe da Divina Concepção da Trindade começou a transmitir uma mensagem diária para todos os Seus filhos, mensagens que Ela pediu que fossem transmitidas a todos diariamente.
Para tal, a Ordem Graça e Misericórdia organizou um website, no qual poderão encontrar diariamente cada transmissão. Esse site pode ser consultado através do endereço: www.divinamadre.org
Esse lugar de encontro foi denominado A Voz e Eco da Mãe Divina.
O site Vida Orante, cujo endereço é www.vidaorante.org, que todos consultam atualmente, ampliará seu propósito e oferecerá orientações a todas as almas orantes e peregrinos que queiram participar da proposta de oração que a Mãe Divina fez para nós todos.
Vida Orante será o portal missionário que responderá ao chamado de todos os orantes e desse portal se será conduzido ao movimento oficial das aparições.
Esse site conduzirá até os videntes que recebem as mensagens da Mãe Divina, até o Centro de Oração em Aurora (Casa Rendención, Uruguai) e até o Centro de Oração de Mirna Jad (Figueira, Brasil), assim como também até o Centro de Oração em ERKS (Monasterio de la Hermandad, Argentina), que se encontra em construção.
Vida Orante será o porta-voz das transmissões da Mãe Divina e também abrirá um espaço que será dedicado aos peregrinos, a todos aqueles que aspirem a chegar aos Centros de Oração, tanto no Uruguai como no Brasil.
Convidamos vocês a tomarem contato com as mensagens diárias, através das quais a Mãe Divina nos guiará dia a dia.
Lembrando: A Voz e Eco da Mãe Divina: www.divinamadre.org
Vida Orante: www.vidaorante.org

A oração do Pai Nosso: um paralelo entre budismo e cristianismo

A leitura da obra  “A energia da oração”, de Thich Nhat Hanh, tornou meus dias mais inspirados.




A doutrina da Igreja Ortodoxa afirma claramente que todo ser humano tem a natureza divina de Deus e partilha da bondade divina de Deus. É o mesmo conceito budista sobre a nossa natureza de Buda. Ainda que pareçam diferentes, os ensinamentos cristãos e budistas têm muito em comum.

O canto budista "Teu discípulo se inclina com respeito".

Teu discípulo por várias existências, por muitos kalpas,
ficou preso nos obstáculos do carma, ânsia, raiva, arrogância, ignorância, confusão e erros,
e hoje, graças ao conhecimento que tem do Buda, reconhece seus erros
e começa sinceramente outra vez.

Agora, vejamos a oração do Pai Nosso, uma oração bem conhecida na tradição cristã:

Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal


Se olharmos em maior profundidade, veremos que com esta oração estamos praticando também o estar em contato com a dimensão última. O que estamos procurando? Estamos procurando algo muito grande. Não estamos pedindo a Deus para que o sol brilhe no dia de nosso piquenique. Não estamos pedindo coisinhas, estamos pedindo o reinado de Deus. Nosso primeiro objetivo na oração é o reino de Deus. Vamos examinar cada um dos incisos desta oração.

Pai nosso que estais nos céus.

Nos céus significa "não no mundo histórico e fenomênico. Ainda que Deus esteja em todas as coisas, não podemos compará-lo com as criaturas que vivem sobre a terra, assim como não podemos comparar a água do mar com a onda, porque uma é a natureza última e a outra é o fenômeno. Podemos comparar uma onda com a outra, mas não podemos comparar a água com a onda. Ele é a natureza última, e não há palavras para nomeá-lo ou descrevê-lo. Podemos chamá-lo de Deus, de Alá, o criador, mas são apenas maneiras de chamá-la. Todas essas expressões e idéias são a nossa tentativa infrutífera de definir Deus. Por isso, quer digamos Deus, Dieu (francês), God (inglês), Thuong De (vietnamita), ou Alá, tudo não passa de nomes, e esses nomes não são fortes o suficiente para conter a realidade maravilhosa que é a dimensão última.

Deus não precisa ser famoso na sociedade humana, como um astro de cinema ou um presidente. Deus não é um saquinho de amendoim a ser disputado. E Deus não quer competir conosco para ser mais famoso do que nós. Para estar em contato com a realidade maravilhosa da dimensão última, temos de ir para além do nome, e só então poderemos encontrar sua verdadeira natureza sagrada. O sutra do Caminho da Virtude diz: "O caminho que ainda pode ser discutido não é ainda o verdadeiro caminho eterno. O nome que pode ser chamado não é ainda o verdadeiro nome eterno".

Santificado seja o vosso nome.

Isto se refere ao tipo de nome, ao nome que não pode ser dito, que não pode ser expresso, sobre o qual não se pode deliberar, não se pode falar, e este é o Deus de verdade.

Venha a nós o vosso reino

A palavra "reino", que empregamos na expressão "o reino de Deus", o reino que Deus Pai preside, é tradução da palavra grega basileia, que tem três significados diferentes. O primeiro é "domínio" ou os "domínios", ou seja, o território sobre o qual Deus governa ou exerce seu reinado. O primeiro sentido é do ponto de vista do sinal. O segundo sentido é "real". Significa a natureza do domínio, sua "reinidade". Este domínio tem a natureza da felicidade, da eternidade, da paz e da alegria. Real é a natureza, e domínio é o sinal. Reino é o sinal e "reinidade" é a natureza. A natureza é nirvana, o sinal é o sinal do não-nascimento da não-morte.

Nisto temos as duas coisas: o sinal e a natureza. O terceiro sentido é "reinado", o ato de reinar, que é a maneira como o domínio e a vida neste domínio podem ser descritos. O domínio pertence à ação. Por isso o domínio pertence à dimensão histórica, a realeza pertence à dimensão última e reinado pertence à dimensão da ação.

A dimensão última é o fundamento do ser. A dimensão histórica é o reino de Deus, ou o mundo fenomênico, o mundo do nascimento e da morte. No mundo do nascimento e da morte, há a presença do nirvana. E finalmente, há a dimensão da ação, a função do reino, que é reinar, governar. A terra que Deus Pai governa. Como pode o povo viver nesta terra de maneira a ter paz, alegria e felicidade? Isto é ação. Seja qual for nossa tradição religiosa, quando rezamos nossa prioridade é chegar à dimensão última, à natureza ainda não nascida ou imorredoura da vida - isto é o reino de Deus, isto é Deus.

Quando praticamos a meditação andando ou tomamos uma refeição com mente alerta, queremos que o nirvana esteja presente, queremos que o nirvana venha a nós no momento atual. Os cristãos rezam, cantam salmos e hinos, recebem os sacramentos - tudo isto são orações dirigidas ao desejo Venha a nós o vosso reino, o desejo de que o reino de Deus esteja presente neste exato momento. Se formos capazes de trazer para a dimensão histórica a dimensão última, podemos viver as duas dimensões ao mesmo tempo. Não há razão de não podermos contactar a dimensão última enquanto vivemos na dimensão histórica.

Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu

A natureza não nascida e imorredoura do céu, a felicidade, solidez e a liberdade do céu não estão apenas na dimensão última, mas também na dimensão histórica. Graças às chaves dos Três Selos do Darma, somos capazes de ver que a solidez, a liberdade, o ainda não-nascido e o imorredouro não precisam ser procurados no nirvana, mas podem ser encontrados aqui no mundo do nascimento e da morte; assim na terra como no céu. No Vietnã, um discípulo perguntou a um mestre zen: "Onde devo procurar o ainda não-nascido e o imorredouro?" O mestre respondeu com muita clareza: "Você deve procurar o ainda não-nascido e o imorredouro precisamente no meio do nascimento e da morte". Você deve procurar a água na onda. Está muito claro. Por isso dizemos: "Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu". Este é o maior desejo que temos ao rezar.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje.

Outra maneira de traduzir é: "Dai-nos hoje nosso pão deste dia". Nosso pão deste dia não é o pão de todo dia, mas apenas o pão deste dia. A palavra hoje não é muito boa, mas as palavras deste dia são melhores. Esta frase é uma prática de confiança. Não precisamos pedir nossa comida para amanhã, para depois de amanhã, para o próximo mês e para os próximos anos. Precisamos apenas ter comida para o dia de hoje. Eu quero viver profundamente o momento atual. Isto se parece com o ensinamento de Buda no Coração do Prajnaparamita. "A forma é o vazio", diz Buda, mas isto não é o bastante em si, de modo que temos de acrescentar "... e o vazio é a forma", para então o ensinamento ser completo.

Em nossa vida diária temos muitas ansiedades. Temos nossos desejos e tendemos a querer acumular coisas. Não sabemos que o momento atual é o importante. A vida só pode existir no momento atual. Se nossa intenção é apenas investir no amanhã, então será fácil esquecer completamente as maravilhas da vida no momento atual. Temos de voltar ao momento atual para vivê-lo profunda e convenientemente. Temos de viver de tal forma que o reino de Deus esteja presente aqui e agora. Esta é uma oração que deve ser praticada vinte e quatro horas por dia, porque queremos viver o momento atual profundamente todos os segundos. As palavras da oração não devem ser ditas apenas antes de irmos dormir, devem ser recitadas ao longo de todo o dia.

Já temos condições suficientes para ser felizes hoje. Temos de rezar de tal forma que possamos estar em contato com as condições de felicidade que estão em nós e ao redor de nós. Elas estão todas ali, ao alcance. Não devemos ser gananciosos. Não devemos exigir que a vida continue por centenas e centenas de anos. Como pode a vida continuar por centenas de anos se neste momento atual não somos capazes de estar ativos? 


(Do livro “A energia da oração” – Thich Nhat Hanh)

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domingo, 3 de julho de 2011

Raja Yoga - Conexão com o Divino.



O mundo hoje é o reflexo de seres que perderam a alegria pela existência; existimos numa sociedade caótica que não é amiga do belo e do silêncio; toda espécie de excitantes dos sentidos físicos retiram o ser do foco interno e o lançam para o mundo das ilusões; fumo, drogas, alcool, música distoante, programas de tv sem nexo, grunhidos, palavras perdidas ao vento, agressões, sensualidade para todos os lados procurando inibir a expansão da consciência; perdeu-se, nos corações humanos, o respeito, o amor, a paciência, a compreensão; onde estarão? a realidade social hoje é atordoante para quem carrega em si as sementes das Estrelas; como é que as divindades de outrora se tornaram tão vis e profanas? onde estará o momento no qual o laço que as unia ao Divino se partiu? O Raja Yoga resgata a nossa pureza original, nos devolve a verdadeira identidade espiritual, nos retira das teias da Kali Yuga e nos lança para o sutil período da Confluência, onde permanecemos imersos no Único, ShivBaba, razão do nosso peregrinar pela Terra; já não somos mais, então, as águias feridas pelo mundo, somos as sementes da Nova Raça Humana que desponta no horizonte da civilização terrena, trazendo ao palco do velho mundo os novos padrões de conduta da Era Dourada.