Há um portal cristão denominado webservos onde há uma colocação interessante acerca do tema silêncio. Repasso algumas notas:
" Silenciando Para Ouvir a Deus, o Próximo e o Coração.
Existe o lado bom e o ruim do silêncio. O lado ruim pode ser patológico ou pecaminoso:
Silenciar por causa da timidez, baixa auto-estima ou medo incontrolável são exemplos de quadros doentios que necessitam de cura interior.
Sempre que o silêncio for praticado como uma atitude de desprezo ou indiferença, orgulho e isolamento social premeditado será visto como pecado. Silenciar para o próximo omitindo ajuda ou silenciar para Deus não confessando o pecado praticado são atitudes de corações endurecidos e refletem o lado ruim do silêncio.
Felizmente existe o lado positivo do silêncio que pode trazer grandes benefícios. O silêncio pode ser uma terapia.
Silenciar para aguardar;
Silenciar para evitar confronto;
Silenciar para dar oportunidade aos outros;
Silenciar para se submeter;
Silenciar para não se envolver;
Silenciar para se humilhar;
Silenciar para fazer diferença;
Silenciar para não revidar;
Silenciar para sossegar;
Silenciar para dormir;
Silenciar para aquietar-se;
Silenciar para se acalmar;
Silenciar para refletir e meditar;
Silenciar para gerar expectativa;
Silenciar para guardar segredo;
Silenciar para descansar a voz;
Silenciar para exercer o domínio próprio;
Silenciar para melhor observar;
Silenciar para aprender com os que falam;
Silenciar para compreender melhor;
Silenciar para dar atenção;
Silenciar para respeitar;
Silecniar para ouvir o próximo;
Silenciar para ouvir o coração;
Silenciar para ouvir Deus.
A terapia do silêncio acontece quando cultivamos o hábito de praticá-lo diante de situações específicas que mais nos provocam:
A precipitação em dar uma resposta sem refletir, por exemplo, pode ser mudada se introduzirmos um breve silêncio entre a pergunta e a resposta, servindo de lembrete ao cérebro de que esta pausa significa pensar antes de responder. Quando silenciamos a percepção torna-se mais aguçada e consequentemente nossa capacidade de compreensão dos fatos e idéias. O silêncio ajuda no entendimento.
Falar sem conhecimento é um desastre.
O silenciar diante de pequenas ofensas deve ser praticado como forma de exercício do domínio sobre estímulos e impulsos. Podemos e devemos treinar o silêncio em diversas situações para gerarmos o hábito do domínio próprio, da melhor reflexão e da saúde emocional.
Há três esferas de atuação do silêncio:
O contemplativo, a Deus;
O atencioso, ao próximo;
O terapêutico, a nós mesmos.
1- O Silêncio Diante de Deus – Contemplativo
O silêncio como oferta do Ser a algo maior para que silencie seus pequenos desejos e intenções puramente humanas e os preencha com os desejos e intenções do Divino.
2 – O Silêncio Diante dos Homens - Praticando o silêncio atencioso.
Há pelo menos cinco vantagens na prática do silêncio atencioso:
Evitamos falar coisas infrutíferas;
Criamos a oportunidade para que outros expressem seus pensamentos e emoções;
Aprendemos com os conselhos, experiências e opiniões do próximo;
Desenvolvemos um interesse maior pelas pessoas;
Criamos vínculos de amizade com as pessoas.
As palavras em demasia mais afastam do que aproximam.
O sábio é aquele que também sabe silenciar e conhece a hora certa de calar. Nem tudo na vida tem de ser contado, nem todas as opiniões precisam ser compartilhadas.
O silêncio pode ser proposital e estratégico, despertanto atenção, reflexão e mudança de comportamento nas pessoas.
Quando cultivamos o silêncio atencioso, além de evitarmos falar muitas coisas infantis e improdutivas, permitimos que outros expressem seus pensamentos e emoções.
Um silêncio vivido junto com o nosso próximo produzirá muito fruto de amizade e sinceridade. O silêncio atencioso consegue levar o coração e a mente para um interesse maior pelo nosso próximo do que a simples troca de informações. Ele desperta nossos sentimentos em direção ao próximo.
O silêncio atencioso aumenta o conhecimento. Silenciar para ouvir um conselho, uma orientação, uma experiência.
3- O Silêncio a Si Mesmo - Terapêutico
O silêncio a si mesmo tem duas aplicações importantíssimas:
Silenciar para ouvir o coração;
O Silêncio Sabático.
Silenciar para Ouvir o coração.
Refletir e ponderar sobre nossos próprios pensamentos, feitos, sonhos e sentimentos.
Trata-se de uma introspecção, auto-análise, um mergulho no mais recôndito de nosso ser, reavaliando nossa motivação, propósitos, sensibilidade e comportamento. Como estamos? Somos os mesmos? Em que mudamos? Silêncio Sabático.
A prática do silêncio em períodos programados. Um tempo de silêncio. O silêncio sabático da fala, da voz, da opinião, do barulho.
Silêncio para o corpo:
Silenciar para sossegar, descansar e dormir.
Silêncio para a alma:
Um momento de paz, de tranqüilidade no coração. É calmante, anti-estressante, amigo da quietude, serenidade, do domínio próprio e da longanimidade. O silêncio terapêutico é balsâmico: alivia as tensões e sereniza a alma. "
Namastê a todos os seres queridos que visitam este singelo espaço!
Que nesses tempos de profundas transformações possamos tornar a nossa vida uma Oração, um estado de ser que transforma.
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sábado, 30 de abril de 2011
Existir Silencioso
Conhecemos o mundo que nos cerca de diversas maneiras; construimos a nossa realidade pessoal alicerçada em princípios adquiridos e nela permanecemos de forma cômoda, muitas vezes rechaçando outras formas de existir que não sejam condizentes com a nossa, não acreditando ou até mesmo criticando. Há pessoas que se alimentam de prana, há pessoas que devotaram suas vidas ao silêncio perpétuo, há pessoas que se ofertaram á caridade abdicando de suas vidas pessoais; há pessoas que adotaram uma vida monástica urbana, não abrindo mão de seus relacionamentos pessoais. Não acreditamos nisso quando desafia a realidade que nós construimos, na qual nos enclausuramos. É preciso ousadia para desafiar o convencional e aceitar outras formas de se mover e estar nesse mundo pois isso inclui ser percebido de uma forma diferente por todos que nos cercam e cujas realidades nas quais se movem e tem seu ser são muito mais restritas.
Por exemplo, acreditamos que para existir e estar nesse mundo precisamos de contatos, e para contatos, precisamos da fala. Então, assim, temos o que está nítido na sociedade de hoje, uma verdadeira poluição sonora composta de ruídos, murmúrios, comentários, fofocas, pessoas que querem expor suas vidas aos outros, pessoas trocando informações, pessoas compartilhando sobre a vida de terceiros, enfim, é o que a maioria acredita ser o normal. É o que a maioria conhece. Não passa disso. Não vai além. Pessoas que tem a necessidade de estilhaçar qualquer instante de silêncio com sons metálicos e estridentes e assim permanecer na superfície de si mesmas.
Do que você estaria disposto a abrir mão se soubesse que isso enriqueceria sua vida de uma maneira grandiosa? Eu abri mão do falar em excesso. O silêncio formou uma base para me fornecer tempo e o espaço para refletir sobre o tipo de vida que quero ter e como quero vivê-la. Na verdade, provou ser a mais quieta das revoluções. Ele me ensinou a ouvir, e assim ouço a música da minha vida.
Como a proposta desse blog é de práticas e vivências e menos teoria que pode ser adquirida em milhares de fontes seguras, vamos ás dicas práticas sobre essa oferta a algo que talvez para nós possa ser até novidade: o Silêncio. Repasso algumas dicas de Anne LeClaire, romancista e autora de Ouvindo o Ruído, comentando em seguida.
Experimente o poder restaurador do silêncio nas formas simples do seu dia:
* Convide sua família para acompanhá-lo em uma refeição em silêncio. Já repararam como as pessoas insitem em descrever as situações mais inóspitas na hora das refeições?
* Tire um dia sabático sem e-mail, telefones, rádio e TV. Nossas vidas vem sendo totalmente dedicadas a esse clamor tecnológico e ao chegar em casa após um dia exaustivo, vamos para a frente da TV ou da internet para "relaxar"; reparem no seu conceito de relaxamento.
* Encontre um labirinto e caminhe em silêncio. Caminhar em solitude pela natureza, curtindo o ser livre de obrigações.
* Comprometa-se com um dia sem fala. Prepare a família e amigos antes do tempo para que eles saibam o que esperar. Adotar uma nova realidade significa muitas vezes desafiar a realidade pela qual as outras pessoas se movem, e para isso ás vezes é preciso firmeza no que se está buscando; outra dica é procurar um refúgio adequado para esse dia.
* Por um dia, realize tarefas domésticas ou jardinagem em silêncio; lembro-me dos dias da infância amada onde minha mãe ouvia música para limpar a casa e fazer as tarefas domésticas; realmente não gostamos do silêncio.
* Dedique algumas horas a sós na natureza.
Trago aqui gentilmente as palavras do professor de yoga João Vieira, coordenador da Nazaré Uniluz, em Nazaré Paulista (SP):
Como levar os espaços mentais proporcionados pelo silêncio no dia a dia?
Pequenos detalhes fazem a diferença: evite ligar a televisão, o rádio e mesmo ouvir música enquanto faz outras atividades em casa ou no trabalho, o que se traduz em atenção plena naquilo que se está fazendo. Quando resolver escutar um CD ou assistir à TV, dedique-se inteiramente a essas atividades também. Assim, os momentos de contato com essas mídias serão menores, porém mais significativos, criando gradualmente momentos maiores de silêncio em sua vida.
Quais são os benefícios proporcionados pelo silêncio?
Podemos falar basicamente em autoconhecimento. No geral, o silêncio é doloroso no começo, uma vez que estamos acostumados ao barulho e às solicitações externas. Muitas vezes não queremos estar sozinhos conosco em função de justamente não querermos resolver questões internas. O silêncio pode nos mostrar que precisamos de ajuda terapêutica, quando não conseguimos controlar o turbilhão mental que existe e que normalmente abafamos com ruídos externos.
Como ter mais silêncio na vida?
Uma vez que em nossas vidas cotidianas o telefone, parentes e amigos irão dificultar o desafio do silêncio, a melhor técnica seria buscar um local onde se praticam retiros desse tipo, com toda a orientação necessária para iniciantes. Uma vez de volta ao dia a dia, mais importante do que não falar é valorizar cada palavra pronunciada, descobrindo nela o sagrado.
Vejo o Silêncio como mero mutismo se ficar apenas no nível do não falar, sem expressar silêncio no pensar, no sentir, no amar, no desejar, no expressar. Silêncio deve ser algo personificado pela essência interna de cada ser, não apenas com o propósito de restaurar a mente mas também um meio de nos ofertarmos a uma forma de vida mais sutil e leve que ainda não conhecemos.
Namastê carinhoso a todos que visitam este singelo espaço.
Por exemplo, acreditamos que para existir e estar nesse mundo precisamos de contatos, e para contatos, precisamos da fala. Então, assim, temos o que está nítido na sociedade de hoje, uma verdadeira poluição sonora composta de ruídos, murmúrios, comentários, fofocas, pessoas que querem expor suas vidas aos outros, pessoas trocando informações, pessoas compartilhando sobre a vida de terceiros, enfim, é o que a maioria acredita ser o normal. É o que a maioria conhece. Não passa disso. Não vai além. Pessoas que tem a necessidade de estilhaçar qualquer instante de silêncio com sons metálicos e estridentes e assim permanecer na superfície de si mesmas.
Do que você estaria disposto a abrir mão se soubesse que isso enriqueceria sua vida de uma maneira grandiosa? Eu abri mão do falar em excesso. O silêncio formou uma base para me fornecer tempo e o espaço para refletir sobre o tipo de vida que quero ter e como quero vivê-la. Na verdade, provou ser a mais quieta das revoluções. Ele me ensinou a ouvir, e assim ouço a música da minha vida.
Como a proposta desse blog é de práticas e vivências e menos teoria que pode ser adquirida em milhares de fontes seguras, vamos ás dicas práticas sobre essa oferta a algo que talvez para nós possa ser até novidade: o Silêncio. Repasso algumas dicas de Anne LeClaire, romancista e autora de Ouvindo o Ruído, comentando em seguida.
Experimente o poder restaurador do silêncio nas formas simples do seu dia:
* Convide sua família para acompanhá-lo em uma refeição em silêncio. Já repararam como as pessoas insitem em descrever as situações mais inóspitas na hora das refeições?
* Tire um dia sabático sem e-mail, telefones, rádio e TV. Nossas vidas vem sendo totalmente dedicadas a esse clamor tecnológico e ao chegar em casa após um dia exaustivo, vamos para a frente da TV ou da internet para "relaxar"; reparem no seu conceito de relaxamento.
* Encontre um labirinto e caminhe em silêncio. Caminhar em solitude pela natureza, curtindo o ser livre de obrigações.
* Comprometa-se com um dia sem fala. Prepare a família e amigos antes do tempo para que eles saibam o que esperar. Adotar uma nova realidade significa muitas vezes desafiar a realidade pela qual as outras pessoas se movem, e para isso ás vezes é preciso firmeza no que se está buscando; outra dica é procurar um refúgio adequado para esse dia.
* Por um dia, realize tarefas domésticas ou jardinagem em silêncio; lembro-me dos dias da infância amada onde minha mãe ouvia música para limpar a casa e fazer as tarefas domésticas; realmente não gostamos do silêncio.
* Dedique algumas horas a sós na natureza.
Trago aqui gentilmente as palavras do professor de yoga João Vieira, coordenador da Nazaré Uniluz, em Nazaré Paulista (SP):
Como levar os espaços mentais proporcionados pelo silêncio no dia a dia?
Pequenos detalhes fazem a diferença: evite ligar a televisão, o rádio e mesmo ouvir música enquanto faz outras atividades em casa ou no trabalho, o que se traduz em atenção plena naquilo que se está fazendo. Quando resolver escutar um CD ou assistir à TV, dedique-se inteiramente a essas atividades também. Assim, os momentos de contato com essas mídias serão menores, porém mais significativos, criando gradualmente momentos maiores de silêncio em sua vida.
Quais são os benefícios proporcionados pelo silêncio?
Podemos falar basicamente em autoconhecimento. No geral, o silêncio é doloroso no começo, uma vez que estamos acostumados ao barulho e às solicitações externas. Muitas vezes não queremos estar sozinhos conosco em função de justamente não querermos resolver questões internas. O silêncio pode nos mostrar que precisamos de ajuda terapêutica, quando não conseguimos controlar o turbilhão mental que existe e que normalmente abafamos com ruídos externos.
Como ter mais silêncio na vida?
Uma vez que em nossas vidas cotidianas o telefone, parentes e amigos irão dificultar o desafio do silêncio, a melhor técnica seria buscar um local onde se praticam retiros desse tipo, com toda a orientação necessária para iniciantes. Uma vez de volta ao dia a dia, mais importante do que não falar é valorizar cada palavra pronunciada, descobrindo nela o sagrado.
Vejo o Silêncio como mero mutismo se ficar apenas no nível do não falar, sem expressar silêncio no pensar, no sentir, no amar, no desejar, no expressar. Silêncio deve ser algo personificado pela essência interna de cada ser, não apenas com o propósito de restaurar a mente mas também um meio de nos ofertarmos a uma forma de vida mais sutil e leve que ainda não conhecemos.
Namastê carinhoso a todos que visitam este singelo espaço.
O que significa Ser Zen?
Monja Coen nos traz a definição exata de Ser Zen:
" Ser zen não é ficar numa boa o tempo todo, de papo para o ar, achando tudo lindo sem fazer nada.
Ser zen é ser ativo. É estar forte e decidido. E caminhar com leveza, mas com certeza. É auxiliar a quem precisa, no que precisa e não no que se idealiza.
Ser zen é ser simples. Da simplicidade dos santos e dos sábios. Que não precisam de nada. Nada mais que o necessário. Para o encontro, a comida, a cama, a diversão, o trabalho.
Ser zen é fluir com o fluir da vida. Sem drama, sem complicação. Na hora de comer come comendo, sem ver televisão, sem falar desnecessário. Sente o sabor do alimento, a textura, o condimento. Sente a ternura (ou não) da mão que plantou e colheu, da terra que recebeu e alimentou, do sol que deu energia, da água que molhou, de todos os elementos que tornam possível um pequeno prato de comida à nossa frente. Sente gratidão, não desperdiça.
Come com alegria. Para satisfazer a fome de todos os famintos. Bebe para satisfazer a sede de todos os sedentos. Agradecendo e se lembrando de onde vem e para onde vai.
A chuva, o sol, o vento. O guarda, o policial, o bandido, o açougueiro, o juiz, a feiticeira, o padre, a arrumadeira, o bancário e o banqueiro, o servente e o garçom, a médica e o doutor, o enfermeiro e o doente, a doença e a saúde, a vida e a morte, a imensidão e o nada, o vazio e o cheio, o tudo e cada parte.
Ser zen é ser livre e saber os seus limites.
Ser zen é servir, é cuidar, é respeitar, compartilhar.
Ser zen é hospitalidade, é ternura, é acolhida.
Ser zen é o kyosaku, bastão de madeira sábia, que acorda sem ferir, que lembra deste momento, dos pés no chão como indígenas, sentindo a Terra-Mãe sustentando nossos sonhos, nossas fantasias, nossas dores, nossas alegrias.
Ser zen é morrer
Morrer para a dualidade, para o falso, a mentira, a iniqüidade.
Ser zen é renascer a cada instante. Na flor, na semente, na barata, no bicho do livro na estante.
Ser zen é jamais esquecer de um gesto, de um olhar, de um carinho trocado no presente-futuropassado.
Ser zen é não carregar rancores, ódios, cismas nem terrores.
Ser zen é trocar pneu, as mãos sujas de graxa.
Ser zen é ser pedreiro, fazendo e refazendo casas.
Ser zen é ser simplesmente quem somos e nada mais. É ser a respiração que respira em cada ação. É fazer meditação, sentar-se para uma parede, olhar para si mesmo. Encontrar suas várias faces, seus sorrisos, suas dores. É entregar-se ao desconhecido aspecto do vazio. Não ter medo do medo. Não se fazer ou, se o fizer, assim o perceber e voltar.
Ser zen é voltar para o não-saber, pois não sabemos quase nada. Não sabemos o começo, nem o meio, muito menos o fim. E tudo tem começo, meio e fim.
Ser zen é estar envolvido nos problemas da cidade, da rua, da comunidade. É oferecer soluções, ter criatividade, sorrir dos erros, se desculpar e sempre procurar melhorar.
Ser zen é estar presente. Aqui, neste mesmo lugar. Respirando simplesmente, observando os pensamentos, memórias, aborrecimentos, alegrias e esperanças.
Quando? Agora, neste instante. É estar bem aqui onde quando se fala já se foi. Tempo girando, correndo, passando, e nós passando com ele. Sem separação.
Ser zen é Ser Tempo.
Ser zen é Ser Existência. "
Ser zen é servir, é cuidar, é respeitar, compartilhar.
Ser zen é hospitalidade, é ternura, é acolhida.
Ser zen é o kyosaku, bastão de madeira sábia, que acorda sem ferir, que lembra deste momento, dos pés no chão como indígenas, sentindo a Terra-Mãe sustentando nossos sonhos, nossas fantasias, nossas dores, nossas alegrias.
Ser zen é morrer
Morrer para a dualidade, para o falso, a mentira, a iniqüidade.
Ser zen é renascer a cada instante. Na flor, na semente, na barata, no bicho do livro na estante.
Ser zen é jamais esquecer de um gesto, de um olhar, de um carinho trocado no presente-futuropassado.
Ser zen é não carregar rancores, ódios, cismas nem terrores.
Ser zen é trocar pneu, as mãos sujas de graxa.
Ser zen é ser pedreiro, fazendo e refazendo casas.
Ser zen é ser simplesmente quem somos e nada mais. É ser a respiração que respira em cada ação. É fazer meditação, sentar-se para uma parede, olhar para si mesmo. Encontrar suas várias faces, seus sorrisos, suas dores. É entregar-se ao desconhecido aspecto do vazio. Não ter medo do medo. Não se fazer ou, se o fizer, assim o perceber e voltar.
Ser zen é voltar para o não-saber, pois não sabemos quase nada. Não sabemos o começo, nem o meio, muito menos o fim. E tudo tem começo, meio e fim.
Ser zen é estar envolvido nos problemas da cidade, da rua, da comunidade. É oferecer soluções, ter criatividade, sorrir dos erros, se desculpar e sempre procurar melhorar.
Ser zen é estar presente. Aqui, neste mesmo lugar. Respirando simplesmente, observando os pensamentos, memórias, aborrecimentos, alegrias e esperanças.
Quando? Agora, neste instante. É estar bem aqui onde quando se fala já se foi. Tempo girando, correndo, passando, e nós passando com ele. Sem separação.
Ser zen é Ser Tempo.
Ser zen é Ser Existência. "
Gratidão por tão sábias palavras!
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